VIAGEM(zinha)

tchaca
1 min readJul 22, 2024

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De costas pro que me coça, pontiagudez do dedo de unha mal cortada, ainda com algumas cores de sujeira por debaixo dela, pedacinhos de fio de algodão que se grudam por ali degradam a perfeição icônica que se projeta diante de projétil atirado aos céus, sem que sejam seus.

Busca por deus, baixo nas caixas de ênfase e respeito, ainda mais baixo na cabis, desarrumados os cabides do armário e quantos os que se querem sair dele costumam gritar de dentro, ainda que de fora pouco se escute.

Sem que seja justa a disputa, ou justo eu, que susto por tudo antes que se chegue, entregues as chaves de seu novo apartamento de saída do outro, serventia da casa, e outros 0800s mais que alimentam um tanto do sorriso em minha boca, moradora antiga do meu rosto.

E parando pra encher o tanque em qualquer posto com loja de conveniência, deliciosos seus pães de queijo ou então frios, caros os cafés que me chamam atenção seus biscoitos ensacados, desses que se espera a próxima viagem pra comer, e se ignora a linha do meio dia, que antes mesmo dela come biscoito e bebe coca, sempre só um escolhido pro pedágio.

Pedagogia do acaso ou do menor esforço, tropeçando no próprio bocejo, evitando que mastigue o filtro do cigarro branco, ainda enrolado em suas sedas colada uma na outra por coisa de grande, que grande também seja um pouco da onda que quebra sob a areia e me respinga, feliz da vida.

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tchaca

dando voltas pra chegar direto ao ponto. insta: @tcha.ca